Os animais de estimação estão vivendo cada vez mais, uma realidade que se aproxima da longevidade dos humanos. Ambientes mais seguros, alimentação saudável e o avanço da Medicina Veterinária são fatores decisivos para que cães e gatos desfrutem de mais anos de vida ao lado de suas famílias.
REPORTAGEM
De acordo com a reportagem exibida no Fantástico deste domingo, atualmente 72% dos lares brasileiros contam com um animal de estimação. E a expectativa de vida cresceu de forma significativa: cães de porte grande vivem, em média, de 12 a 14 anos, enquanto os de porte pequeno podem alcançar 16 a 17 anos.
A chefe do setor de Comissões Técnicas do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), médica-veterinária Ingrid Bueno Atayde, destacou que a nutrição adequada, a vacinação, as visitas regulares ao médico-veterinário e a ampliação das especialidades disponíveis fazem toda a diferença.
Hoje, a Medicina Veterinária conta com áreas como dermatologia, oncologia, cuidados paliativos e geriatria, oferecendo acompanhamento integral aos pets em todas as fases da vida.
Segundo o médico-veterinário Diego Mendes, especialista em geriatria veterinária, entre as doenças mais comuns em animais idosos estão a síndrome de disfunção cognitiva, a doença renal crônica e as neoplasias.
A evolução tecnológica também transformou o cuidado. Se na década de 1970 os recursos se limitavam ao raio-x e ultrassom, hoje os profissionais contam com tomografia computadorizada, ressonância magnética, ecocardiograma, análises clínicas avançadas e salas cirúrgicas tão bem equipadas quanto as de hospitais humanos.
O resultado é claro: mais qualidade de vida e longevidade para os animais de companhia, reforçando a importância do papel do médico-veterinário no bem-estar e na saúde dos pets.
Fonte: Fantástico